
Curso Online de Licenciatura em foco e educação especial
Introdução tipos de educação especial curso destinado a país de crianças autistas, professores entre outros grupos. Introdução: Direitos ...
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Introdução:
Uma educação que valoriza a diversidade surge como uma alternativa para que possamos buscar respostas para as problemáticas existentes no cotidiano escolar. Muito embora a Declaração dos Direitos Humanos tenha sido aprovada em 1948, os estudos acerca dos seus encaminhamentos continuam mais atuais do que nunca, tendo em vista a premência de provocar discussões e estudos sobre a temática. Principalmente no que diz respeito ao preconceito em seus mais variados contextos. Ao entender que a escola é promotora de mudança para o indivíduo, que traz em si a profundeza dessa modificação, por meio de seus potenciais, é fundamental valorizá-lo, respeitá-lo em suas diferenças com base numa educação cidadã.
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Direitos humanos:
Pautados nos direitos humanos, entendemos que todos têm o direito à educação. A partir daí enfrentamos um desafio. Quem são todos? Ora, todos são todos, independentemente de questões relativas à etnicidade, ao gênero, à religião, entre outros. Então, devemos saber lidar com as diferenças em sala de aula, respeitando o individualismo de cada sujeito sem torná-lo diferente, não é? No entanto, eis o grande desafio, entender o sujeito em seu processo individual e coletivo ao mesmo tempo. E ainda, como ensinar considerando as diferentes formas de aprender, representar e 5 utilizar o conhecimento, sem enxergar os indivíduos como uma coletividade social
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A seguir:
Conforme o pensamento do autor, podemos dizer que a diversidade cultural no contexto escolar deve ser compreendida pelo mesmo viés, vinculado a tradições, porém, em processo de transformação na ação coletiva, ou seja, o aprendiz deve ser respeitado pela bagagem cultural que traz, mas no contato com o outro haverá novas formas de entender o mundo, criando laços culturais, ampliando significados de vida. E é esse o grande desafio do educador ao estar à frente das diferentes identidades, lidando com sua coletividade. Quando Habermas (1983, p. 22) discute que “ninguém pode edificar a sua própria identidade independentemente das identificações que os outros fazem dele”, nos reforça que somos construídos por uma coletividade, e com isso devemos cuidar para que essa coletividade não sufoque ou discrimine um específico indivíduo. É isso que acontece quando entra num grupo “homogêneo” alguém com características - sejam elas físicas ou culturais - diferentes. No caso de ser em ambiente escolar, deve o educador saber lidar com essa situação, não permitindo que rótulos ou discriminações façam parte de um grupo em formação. Os valores como a ética e o respeito ao próximo devem ser eixo norteador no sentido de combater ações discriminatórias, bem como colaborar para a formação cidadã do sujeito. Eis que surge aqui outro desafio da diversidade, o de educar para a cidadania num ambiente plural que é a escola. Como formar cidadãos que zelam pelos seus direitos e deveres, que contribuem para uma sociedade justa e equilibrada, num mundo globalizado?
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Cultura e reflexão:
A partir dessa reflexão, podemos conjeturar que a problemática da diversidade não está relacionada às diferenças, mas à desigualdade e à exclusão. Nesse sentido, “(...) temos o direito a ser iguais quando a diferença nos inferioriza, temos o direito a ser diferentes sempre que a igualdade nos descaracteriza” (SANTOS, 1999, p. 62). O autor alerta para a necessidade do reconhecimento à diferença, como parte essencial da singularidade humana, não abrindo mão da igualdade de direitos e condições. Essa complexidade que envolve cultura e educação vem sendo debatida por Hall (2003, p. 43), quando afirma que a cultura não apenas é herança, mas uma construção coletiva em processo. 6 A cultura é uma produção. Tem sua matéria-prima, seus recursos, seu “trabalho produtivo”. Depende de um conhecimento da tradição enquanto “o mesmo em mutação” e de um conjunto efetivo de genealogias. Mas o que esse “desvio através de seus passados” faz é nos capacitar através da cultura, a nos produzir a nós mesmos de novo, como novos tipos de sujeitos. Portanto, não é uma questão do que as tradições fazem de nós, mas daquilo que nós fazemos de nossas tradições. Paradoxalmente, nossas identidades culturais, em qualquer forma acabada, estão à nossa frente. A cultura não é uma questão de ontologia, de ser, mas de se tornar.
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Considerações importantes:
Os pensadores, citados por Moraes (2010), pugnam pelo entendimento do sujeito ser entendido na ambiguidade do individual e do coletivo, respeitando as formas diferentes que se expressam nos contextos e de como se aglutinam nos grupos de convívio formando uma consciência coletiva. O que representam essas diferenças para a sociedade? Veremos o que nos diz Santos (1999, p. 26): Nos planos econômico, social, político e das relações pessoais, "diferença" tem significado, em nosso país, quase sempre de "desigualdade"; ou mais exatamente: as diferenças étnicas, culturais, fenotípicas, serviram de marcas entre desiguais sociais. No plano da cultura, porém, a aplicação dessa equivalência (diferença = desigualdade) confunde os partidários da "democracia", levando-os a postular o fim das diferenças como garantia de igualdade. Eis o que pensaria um "democrata" bem-intencionado: "nossos alunos serão iguais a nós quando não forem diferentes”.
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Diversidade cultural:
Conforme o pensamento do autor, podemos dizer que a diversidade cultural no contexto escolar deve ser compreendida pelo mesmo viés, vinculado a tradições, porém, em processo de transformação na ação coletiva, ou seja, o aprendiz deve ser respeitado pela bagagem cultural que traz, mas no contato com o outro haverá novas formas de entender o mundo, criando laços culturais, ampliando significados de vida. E é esse o grande desafio do educador ao estar à frente das diferentes identidades, lidando com sua coletividade. Quando Habermas (1983, p. 22) discute que “ninguém pode edificar a sua própria identidade independentemente das identificações que os outros fazem dele”, nos reforça que somos construídos por uma coletividade, e com isso devemos cuidar para que essa coletividade não sufoque ou discrimine um específico indivíduo.
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Sociedade plural:
É isso que acontece quando entra num grupo “homogêneo” alguém com características - sejam elas físicas ou culturais - diferentes. No caso de ser em ambiente escolar, deve o educador saber lidar com essa situação, não permitindo que rótulos ou discriminações façam parte de um grupo em formação. Os valores como a ética e o respeito ao próximo devem ser eixo norteador no sentido de combater ações discriminatórias, bem como colaborar para a formação cidadã do sujeito. Eis que surge aqui outro desafio da diversidade, o de educar para a cidadania num ambiente plural que é a escola. Como formar cidadãos que zelam pelos seus direitos e deveres, que contribuem para uma sociedade justa e equilibrada, num mundo globalizado? Educar para a cidadania global requer a compreensão da multiculturalidade, o reconhecimento da interdependência com o meio ambiente e a criação de espaço para o consenso entre os diferentes segmentos da sociedade. Nesse sentido, a escola deve preocupar-se em “(...) educar para a diversidade dos outros, saber que somos diferentes e que cada um tem o direito de ser diferente, único e singular, o que exige um aprofundamento no respeito pelo outro e na compreensão do outro” (MORAES, 2010, p. 225)
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Discriminação:
De acordo com o resultado e a conclusão da pesquisa apresentada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas em 2009, as pessoas não se julgam preconceituosas, mas suas ações representam a discriminação. É o exemplo de quem diz “não tenho nada contra, porém não quero contato”. Essa questão é muito complexa, pois envolve a subjetividade do indivíduo. Alguns acham que tal comportamento não define uma prática discriminatória, já outros julgam que sim. Cabe refletirmos que, à medida que nos afastamos dessas pessoas socialmente não aceitas, entramos no círculo do preconceito e da discriminação, embora que muitos não concordem
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Julgamentos:
Como você pode analisar, as pessoas dentro da própria escola acabam julgando, ou nivelando o grau de conhecimento do professor de acordo com sua cor, etnia, poder aquisitivo, sexualidade, gênero, condição física e de moradia. O preconceito maior se expressa no professor negro, pobre ou homossexual. Não consideram seu grau de estudo, formação, empenho, leituras, entre outros, mas julgam pelas características, na maior parte, física. Percebam a seguir como este quadro se altera: quando se trata de funcionários, o grau de conhecimento de práticas discriminatórias sofridas por funcionários se expressa um pouco diferente, analisem
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Pessoas com deficência:
Pode-se considerar que uma forma de discriminação já ocorria desde os tempos primórdios, época em que os indivíduos lutavam apenas pela sua sobrevivência. Você já deve ter ouvido a expressão “os melhores sobrevivem”. Nossos antepassados necessitavam batalhar pelo seu próprio alimento, enfrentando uma série de perigos na natureza. Confrontavam-se com animais selvagens, com oscilação do tempo, frio, calor, tempestades, chuvas, sem os recursos que hoje possuímos para nos protegermos. Em busca do sustento, pessoas com algum tipo de defiência, acabavam fazendo longas caminhadas pois não eram aceitos pelos grupos de convívio, esses eram abandonados ou mesmo mortos. Perceba que esta ação é um tipo de preconceito primário, pois por uma questão de sobrevivência, o ser humano não tinha valor, ele era apenas o caçador
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Grécia antiga:
Lembramos também dos escravos na antiga Grécia, numa época em que só tinha prestígio quem vivia no ócio, quem exercia o trabalho braçal não era considerado um cidadão. Mais tarde, esse preconceito se propagou por uma questão de estética e poder e não só por uma questão de sobrevivência. Academico(a), você já ouviu falar da “raça ariana”? Esse termo surgiu dos termos “indo-germânico” e “indo-europeu”, substituídos depois por ariano, fundamentado no evento de os povos que invadiram a Índia e cuja língua era o sânscrito se chamarem “árias” (COMAS, 1960). Acompanhe a explicação da discriminação a partir da suposta raça ariana
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Capítulos
- Introdução:
- Direitos humanos:
- A seguir:
- Cultura e reflexão:
- Considerações importantes:
- Diversidade cultural:
- Sociedade plural:
- Discriminação:
- Julgamentos:
- Pessoas com deficência:
- Grécia antiga:
- Processos :
- Aculturação:
- Divergencias:
- Constituição federal de 1988:
- Inclusão social:
- Isolamento social:
- Inclusão social:
- Sistema educacional:
- Diferenças sociais:
- Educação inclusiva:
- Processos de inclusão social e exclusão:
- Decisões coletivas:
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