Curso Online de Segurança do Paciente na Terapia Intensiva

Curso Online de Segurança do Paciente na Terapia Intensiva

Este curso apresenta os fundamentos essenciais da segurança do paciente aplicados ao ambiente de Terapia Intensiva, abordando práticas ba...

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Este curso apresenta os fundamentos essenciais da segurança do paciente aplicados ao ambiente de Terapia Intensiva, abordando práticas baseadas em evidências para prevenção de eventos adversos, padronização de processos e fortalecimento da cultura de segurança entre equipes multiprofissionais. Por meio de conceitos atualizados, análise de casos e estratégias práticas utilizadas em UTIs de alta complexidade, o curso capacita profissionais a identificar riscos, aprimorar a comunicação, implementar protocolos e promover um cuidado crítico mais seguro, eficaz e centrado no paciente.

Enfermeira formada há 20 anos pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), especialista em Terapia Intensiva, Oncologia, Controle de Infecção e Nefrologia. Mestranda em Enfermagem, PPGENF - UFRGS. Experiência de 20 anos em Terapia Intensiva



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Verso do certificado Verso
  • Segurança do Paciente na Terapia Intensiva

    ADRIANE NUNES DINIZ

  • Introdução à Segurança do Paciente

    - Conceito e importância
    A Segurança do Paciente é um conjunto de ações sistematizadas que visam reduzir, ao mínimo aceitável, o risco de danos desnecessários relacionados ao cuidado em saúde. Baseia-se na prevenção de falhas, no fortalecimento de processos assistenciais seguros e no desenvolvimento de uma cultura organizacional que priorize práticas responsáveis, transparentes e baseadas em evidências. No ambiente da Terapia Intensiva, onde a complexidade clínica, o uso de tecnologias avançadas e a instabilidade dos pacientes aumentam o potencial de erros e eventos adversos, a segurança torna-se ainda mais essencial. Investir em segurança do paciente na UTI significa proteger vidas, reduzir complicações, melhorar desfechos clínicos e promover uma assistência mais qualificada, ética e confiável.

  • Introdução à Segurança do Paciente

    - Origem do movimento de segurança
    O movimento de Segurança do Paciente ganhou força internacional a partir do final da década de 1990, especialmente após a publicação do relatório “To Err is Human” (1999), do Institute of Medicine (EUA), que revelou que milhares de mortes anuais estavam relacionadas a erros evitáveis na assistência à saúde. Esse marco evidenciou a necessidade urgente de transformar sistemas de cuidado, adotando práticas voltadas à prevenção de falhas, à transparência e ao aprendizado institucional. A partir desse relatório, diversos países, incluindo o Brasil, criaram programas, legislações e políticas voltadas à segurança do paciente, estabelecendo protocolos, indicadores e uma cultura de responsabilidade compartilhada, com grande impacto na organização das práticas assistenciais especialmente em ambientes críticos como a UTI.

  • Introdução à Segurança do Paciente

    - Impacto na assistência em UTI
    A implementação de práticas de segurança do paciente na Terapia Intensiva tem impacto direto na redução de eventos adversos, como infecções relacionadas à assistência, erros de medicação, falhas de comunicação e complicações evitáveis. Por ser um ambiente de alta complexidade, onde pacientes instáveis dependem de múltiplas intervenções simultâneas, pequenos desvios podem gerar consequências graves. A adoção de protocolos padronizados, monitoramento contínuo, comunicação estruturada e cultura de segurança fortalece a confiabilidade dos processos, melhora desfechos clínicos, diminui tempo de internação e mortalidade, além de promover um ambiente mais organizado e previsível para a equipe multiprofissional. Dessa forma, a segurança do paciente torna-se um pilar essencial para garantir cuidado crítico de alta qualidade.

  • Cultura de Segurança

    - Cultura justa
    - Aprendizado organizacional
    - Comunicação aberta

  • Princípios da Segurança do Paciente

    - Não maleficência
    - Prevenção de danos
    - Melhoria contínua

  • Eventos Adversos na UTI

    - Tipos mais prevalentes
    Os eventos adversos (EAs) em Terapia Intensiva são mais frequentes devido à gravidade dos pacientes, ao uso de tecnologias avançadas e à necessidade de intervenções complexas. Entre os tipos mais prevalentes, destacam-se as infecções relacionadas à assistência, como Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV), Infecção do Trato Urinário associada a Cateter (ITU-AC) e Infecção de Corrente Sanguínea associada a Cateter (ICS-AC), frequentemente relacionadas ao uso prolongado de dispositivos invasivos e à ruptura de barreiras de segurança. Outro grupo importante são os erros de medicação, incluindo doses incorretas, falhas na administração, erros de bomba de infusão ou troca de medicamentos de alto risco comuns em situações de emergência.

  • Eventos Adversos na UTI

    Também são altamente prevalentes os eventos associados à comunicação inadequada, como falhas no handover entre turnos, registros incompletos e interpretações erradas de prescrições. Além disso, destacam-se quedas, lesões por pressão, extubações acidentais, obstruções de dispositivos e eventos relacionados a alarmes desativados ou ignorados. Cada um desses eventos impacta diretamente a segurança, prolonga tempo de internação e aumenta complicações, reforçando a necessidade de protocolos e cultura de vigilância contínua na UTI.

  • Eventos Adversos na UTI

    - Fatores contribuintes
    Os eventos adversos na UTI resultam de uma soma de fatores que envolvem o paciente, a equipe, os processos e o ambiente. Entre os principais fatores contribuintes estão a complexidade clínica dos pacientes críticos, que exige múltiplos procedimentos, dispositivos invasivos e uso simultâneo de diversos medicamentos. Além disso, sobrecarga de trabalho, déficit de pessoal, fadiga, interrupções constantes, e falhas de comunicação entre turnos ou equipes multiprofissionais aumentam o risco de erros. Processos assistenciais pouco padronizados, ausência de protocolos claros, ou baixa adesão às práticas de segurança como higiene de mãos ou dupla checagem também favorecem a ocorrência de incidentes. O ambiente altamente tecnológico pode gerar dependência de alarmes, risco de fadiga de alarmes e erros de programação de equipamentos. Esses fatores, somados à pressão por decisões rápidas, criam um cenário onde a vulnerabilidade aos eventos adversos torna-se maior, reforçando a importância de cultura de segurança, treinamento e vigilância contínua.

  • Eventos Adversos na UTI

    - Impacto clínico
    Os eventos adversos em UTI têm um impacto clínico significativo, pois afetam diretamente a evolução e o prognóstico dos pacientes críticos. Esses incidentes podem prolongar o tempo de ventilação mecânica, aumentar dias de permanência na UTI e no hospital, elevar o risco de infecções secundárias, comprometer a estabilidade hemodinâmica e, em casos mais graves, levar à incapacidade permanente ou óbito. Além disso, eventos como erros de medicação, queda do paciente, falhas na monitorização ou infecções relacionadas a dispositivos costumam desencadear deterioração aguda do quadro clínico, demandando intervenções adicionais e aumentando o uso de recursos terapêuticos. O impacto também se estende ao sofrimento do paciente e sua família, gerando ansiedade, dor e desconfiança na assistência. Assim, a prevenção de eventos adversos é fundamental para reduzir morbidade, mortalidade e para garantir uma assistência segura, eficaz e humanizada.

  • Identificação de Riscos

    - Avaliação sistemática
    - Sinais de alerta
    - Riscos latentes e ativos


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  • Segurança do Paciente na Terapia Intensiva
  • Introdução à Segurança do Paciente
  • Cultura de Segurança
  • Princípios da Segurança do Paciente
  • Eventos Adversos na UTI
  • Identificação de Riscos
  • Notificação de Eventos
  • Protocolos Assistenciais
  • Higienização das Mãos
  • Prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência
  • Uso Seguro de Medicamentos
  • Administração Segura
  • Gestão de Dispositivos Invasivos
  • Checklist de Segurança
  • Transferência Segura de Pacientes
  • Monitorização Adequada
  • Carga de Trabalho e Segurança
  • Dimensionamento Adequado
  • Prevenção de Quedas
  • Prevenção de Lesões por Pressão
  • Prevenção de Erros Diagnósticos
  • Segurança no Uso de Ventiladores
  • Segurança na Sedação e Analgesia
  • Identificação Correta do Paciente
  • Dupla Checagem Crítica
  • Análise de Causa Raiz
  • Barreiras de Defesa
  • Resumo Final